Somos todos carne da Terra e luz do Sol
2025

Partes de diversas luminárias usadas, azulejos antigos, fragmentos de cerâmicas, crochês, rendas; miçangas, cristais, pedras, terra, planta (mini antúrio) e um suporte de vaso em macramê.
264 x 130 x 130 cm
A instalação se compõe de fragmentos de luminárias antigas que descem do teto até o chão, onde se encontra uma base de 64 azulejos antigos, alguns deles com interferências de bordados e fragmentos de toalhas de mesa. Esses azulejos se conectam por veios que evocam a terra, sobre os quais repousam pedras, fragmentos de louça e ovos de pedra e madeira. Os lustres se unem ao piso por cordões brilhantes feitos de miçangas, cacos e crochês. No centro, um pequeno antúrio natural flutua em um suporte de macramê, como núcleo vivo e sensível. A obra reúne objetos domésticos e cotidianos que, pelo uso e pelo tempo, perderam sua função original, mas carregam memórias e afetos. Na forma como se entrelaçam, esses elementos propõem uma conexão simbólica entre céu e terra, tendo a planta como representação da vida em frágil equilíbrio, vulnerável a qualquer movimento.






